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Ribeirinhos denunciam mortandade de peixes no Rio São Francisco em localidade da Bahia

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Ribeirinhos da comunidade de Guanhães, na região de Itamotinga, na zona rural de Juazeiro, denunciaram a mortandade de peixes no trecho do Rio São Francisco que corta a localidade dividido os estados de Pernambuco e Bahia.

Atualização: mais de mil peixes morreram no trecho, causas ainda são desconhecidas

De acordo com publicação site RedeGN na manhã deste domingo (5), um morador enviou fotos e vídeos mostrando a situação. De acordo com o relato, foi notada mudança na coloração e no odor da água, que se encontra fétida no local.

Os moradores não tem ideia do que pode estar causando o problema ambiental. Eles pedem que as autoridade enviem equipes para investigar a situação.

De acordo com o referido site, a comunidade depende do rio para captar água de consumo e a situações está deixando todos inseguros.

Em um dos vídeos um homem se mostra preocupado com a qualidade da água e relata um caso de diarréia em um morador que pode estar relacionado ao consumo.

Piracema

Começou nesta quarta-feira (1º), o período de defeso na bacia do rio São Francisco, também conhecido como Piracema. Até o dia 28 de fevereiro de 2024 fica proibida a pesca, garantindo que neste período ocorra a migração reprodutiva de diversas espécies e permitindo que completem seu ciclo de vida naturalmente.

De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a piracema ocorre conforme as Instruções Normativas Ibama 195 e 196 de 2008.

“A piracema é o período em que ocorre a migração reprodutiva de diversas espécies e permite que essas completem seu ciclo de vida naturalmente. Dessa maneira, a proibição da pesca, definida a partir das características reprodutivas das espécies que compõem os rios das bacias hidrográficas, visa garantir a proteção das espécies de peixes nesse período tão relevante”, informou o Ibama.

Com isso, a pesca fica proibida em todos os rios, afluentes, lagos, lagoas marginais e reservatórios. “As espécies nativas estão abrangidas pela norma. Nesse período, a pesca de subsistência é garantida para aqueles que dependem dos peixes para se alimentarem. No entanto, está proibida a comercialização desses peixes e, nesses casos, os pescadores artesanais são contemplados com o seguro defeso, benefício pago a esses profissionais enquanto durar a proibição”, informou em nota a assessoria de comunicação do IBAMA em Brasília.

O período de defeso se estende para as lagoas marginais, onde a proibição vale até 30 de março de 2024. Durante toda a piracema é proibido o uso de redes de emalhar, conforme Portaria nº 50/2007.

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