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Chuva de até 120 meteoros por hora poderá ser vista entre quarta e quinta-feira

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A noite e a madrugada entre a próxima quinta-feira (14) e sexta-feira (15) terá o pico da última grande chuva de meteoros visível de 2023, denominada Geminids (ou Geminídeas).

De acordo com o Observatório Nacional (ON/MCTI), as Geminídeas são consideradas uma das chuvas de meteoros mais espetaculares do ano, com possibilidade de avistamento de cerca de 120 meteoros por hora no pico, dependendo da localização do observador. A chuva deve seu nome à constelação de Gêmeos, porque os meteoros parecem emergir desta constelação no céu.

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De acordo com o astrônomo do órgão, Marçal Evangelista, que também integra o Projeto Exoss, ao contrário da maioria das chuvas de meteoros, a Geminídeas não estão associadas a atividade de um cometa mas seu corpo progenitor é compreendido como um asteroide, (3200) Phaethon. Esse asteroide é conhecido por ser objeto que tem órbita próxima a da Terra e leva cerca de 1,4 ano para orbitar o Sol

“A máxima atividade é prevista para as noites de 13 e 14 de dezembro, e as condições de visualização são favoráveis, pois a lua estará apenas 1% cheia. Dessa forma, a luz da lua não irá interferir na observação do fenômeno. E o fenômeno poderá ser visto tanto no hemisfério norte quanto no hemisfério sul”, disse o astrônomo.

Para tentar observar as chuvas de meteoros é necessário estar em um local com baixa poluição luminosa. Recomenda-se que o observador procure um local escuro, se possível afastado das grandes cidades, para evitar a poluição luminosa. Além disso, deve-se apagar as luzes em volta e é imprescindível que o tempo esteja bom.

O que são chuvas de meteoros?

As chuvas de meteoros são fenômenos dos mais apreciados pelos amantes da Astronomia. Os meteoros são fenômenos luminosos atmosféricos devido a entrada de meteoroides em altíssima velocidade na atmosfera da Terra. Os meteoroides são fragmentos de cometas ou de asteroides que ficam à deriva no espaço.

Conforme a rocha espacial cai em direção à Terra, a resistência do ar, atuando no meteoroide, ocasiona a ablação, formando um “rastro” brilhante. Quando a Terra encontra muitos meteoroides ao mesmo tempo, temos uma chuva de meteoros. Esse fenômeno acontece quando nosso planeta passa pelas zonas de detritos deixadas pelos cometas – ou asteroides.

Os meteoroides são geralmente pequenos, desde partículas de poeira até pedregulhos. Eles quase sempre são pequenos o suficiente para queimar rapidamente na atmosfera.

Do ponto de vista científico, o estudo das chuvas de meteoros permite estimar a quantidade e período de maior penetração de detritos na Terra. A partir disso, as missões espaciais e centros de controle de satélites podem elaborar meios de proteção de suas naves e equipamentos. Outro ponto a considerar tem relação com o estudo da formação do Sistema Solar. Afinal, através da pesquisa das propriedades dos meteoros, pode-se aferir as características dos cometas.

“De modo geral, observar a atividade dos meteoros é uma ótima maneira de contribuir facilmente para a ciência sendo um cientista cidadão. Para produzir dados cientificamente úteis, você precisa visualizar por pelo menos uma hora e fornecer associações de chuvas com cada meteoro que você testemunhar”, concluiu Marçal.

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