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Em entrevista ao Fantástico, prefeito de Candiba pede desculpas por ter furado a fila da vacina

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O programa Fantástico, da TV Globo, exibiu uma extensa reportagem na noite deste domingo (24) sobre o início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Casos de brasileiros que receberam a vacina, mesmo não pertencendo ao grupo prioritário, foram exibidos, entre eles o prefeito de Candiba, Reginaldo Prado (PSD).

Na reportagem, Reginaldo é perguntado pelo repórter Ernesto Paglia se estava arrependido de ter se vacinado. “Por um lado não arrependo, porque eu quis incentivar, mas me arrependo hoje e aproveito o momento para pedir desculpas”, disse.

Antes ele afirmou novamente que sua intenção foi promover a vacinação. “Não recebemos nenhuma orientação de como poderia ser usado. Eu achava que estava encorajando as pessoas, que aquilo estava incentivando as pessoas a tomar a vacina”, comentou.

Reginaldo foi um dos primeiros a receber uma das 100 doses destinadas ao seu município. O caso gerou discussões e repercutiu nos principais veículos de imprensa do país. Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) entraram com uma ação na justiça, acusando o prefeito de improbidade administrativa.

Os órgãos pediam em caráter liminar a aplicação de multa, indisponibilidade de bens e outras sanções ao prefeito. O juiz Filipe Aquino Pessoa de Oliveira entendeu que não há razões suficientes para decidir de forma liminar se a conduta de Reginaldo é passível das sanções pedidas. Reginaldo será ouvido para apresentar suas alegações à Justiça Federal.

Ainda neste domingo, a base de Guanambi do Núcleo Regional de Saúde (NRS) recebeu novas doses de vacinas para distribuição nos municípios da região. Desta vez, o imunizante distribuído foi o desenvolvido pela Universidade de Oxford e pela empresa Astrazeca. O lote com 2 milhões de doses chegou ao país no sábado (23), vinda da Índia, onde fora fabricadas. Todas as doses já foram distribuídas pelo país.

Já as doses distribuídas na semana passada são da Coronavac, produzida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. Foram entregues 6 milhões de doses produzidas na China, outras 4,8 milhões envazadas no Brasil dever ser distribuídas nos próximos dias.

Tanto a vacina da Oxford/Astrazeca quando a Coronav tiveram o uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Veja a reportagem completa na página do Fantástico

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