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Jovens de Riacho de Santana tentam provar inocência após serem acusados de roubo em São Paulo

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Dois jovens nascidos em Riacho de Santana, na Região de Guanambi, estão tentando provar inocência após serem acusados de roubar um celular, em São Paulo, onde moram e trabalham como pedreiros na reforma de um prédio residencial desde março. Eles estão presos há dez dia após serem acusados pelo roubo de um celular na zona sul da cidade.

A prisão ocorreu após a vítima de assalto reconhecer os dois como autores, dez dias após o crime. Apenas o reconhecimento foi suficiente para a polícia pedir a prisão dos pedreiros. Ela foi assaltada no dia 29 de junho por uma dupla de moto. Ao ver os dois amigos em uma pizzaria no dia 8, ela ligou para a polícia e disse que seriam eles os autores do assalto e desde então permanecem encarcerados.

No entanto, uma série de testemunhas e imagens de câmeras de segurança indicam que não são eles os assaltantes. Colegas de trabalho relatam que eles não saíram do alojamento da obra no dia do assalto. Eles se juntaram para pagar um advogado para tirar os dois da cadeia.

O caso foi destaque no programa Balanço Geral da TV Record, na edição da última segunda-feira (16). A reportagem investigou a fundo o caso e concluiu que Ronaldo Nogueira, de 21 anos, e Rodrigo Santana, 25, provavelmente estão sendo vítimas de injustiça.

O programa apurou que o próprio depoimento da vítima destaca que os assaltantes não tinham barba. No entanto, os jovens aparecem em imagens usando baba no dia do roubo e também no dia da prisão. De acordo com a reportagem, ambos permanecem presos e as famílias e amigos estão desesperados tentando ajudá-los.

Diante da apuração detalhada feita pela reportagem, o próprio jornalista Reinaldo Gottino, apresentador do programa, ficou indignado com a injustiça cometida contra os baianos e exigiu providências urgentes para desfazer o mal entendido. [assista a reportagem na íntegra]

Na Bahia, o Portal Vilson Nunes apurou que ambos são de famílias humildes. Ronaldo é da localidade de Caraíbas, enquanto Rodrigo é da Várzea da Onça, na zona rural de Riacho de Santana.

A reportagem do referido portal falou na manhã desta quarta-feira (18) com Romário Alves, irmão de Rodrigo, falou sobre o drama vivido com esta situação constrangedora. “É muito injusto o que está acontecendo, é complicado, você ser preso por uma coisa que você cometeu até que você conforma, agora você pagar o erro do outro é complicado, situação que não deseja pra ninguém“, disse o irmão.

 

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