A Justiça Federal a pedido do Ministério Público Federal determinou a demolição das barracas de praia Axé Moi e a Tôa Tôa, na orla norte de Porto Seguro.
No entendimento da justiça, os empreendimentos foram construídos sem autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Ipha) na área da União.
Ao tomar conhecimento da decisão, proprietário da Axé Moi e vice-prefeito de Porto, Beto Nascimento, divulgou uma carta à imprensa e disse ter ficado surpreso. Beto ainda afirmou fazer o possível para evitar o que ele chama de tragédia para a economia.
“O juiz federal em Eunápolis mandou derrubar as barracas. Aliás, não só derrubar, mandou fechar imediatamente, na segunda-feira (12), as barracas de praia, decisão que achamos estranha e desproporcional. Logo em seguida a estas duas barracas, a ordem virá para todas as outras, sem exceção. (…) Não ficarei parado vendo isso acontecer. Estou indo a Brasília e vamos lutar com todas as nossas forças para evitar esse absurdo”, disse
O proprietário do Tôa Tôa, Paulo Onishi, também vereador do município, acredita assim como Beto, que o prejuízo para a economia será de forte impacto.
As ações do MPF dizem ainda, que o próprio município teria fomentado desde 1989, a ocupação irregular na orla, autorizando as construções das barracas.